Vandalismo no condomínio – O que fazer?

A segurança muitas vezes conta como um fator decisivo na hora de adquirir um imóvel, e justamente por isso, muitas pessoas têm optado por morar em condomínios, que além da praticidade, costumam ser mais seguros contra ameaças externas.

Mas e quando a falta de segurança vem de dentro do próprio condomínio?

Sim, infelizmente não é incomum ocorrência de vandalismos e outros atos ilícitos nas áreas comuns. Por isso, separamos aqui algumas dicas caso isso aconteça em seu condomínio.

Primeiramente, para evitar esse tipo de situação, três pontos são fundamentais: a conscientização, a vigilância e aplicação de penalidades.

Mas caso se depare com atos de vandalismo dentro do condomínio, o morador deve imediatamente avisar o síndico, para que as seguintes medidas sejam tomadas:

• Faça imediatamente registros dos danos com fotos, testemunhas e vídeos. O material deve ser encaminhado para as autoridades e um boletim de ocorrência deve ser lavrado na delegacia responsável por sua região.
• As convenções ou regimentos devem estabelecer penas de multas para tais atitudes.
• Danos nas unidades privativas, ou bens privados dos condôminos, praticados por outros condôminos deverão ser resolvidos entre as partes. A responsabilidade é privada, e não do condomínio.
• Quando o ato de vandalismo for comprovadamente praticado por um morador menor de idade, este material deverá ser encaminhado aos pais ou responsáveis, sendo aplicada a multa da mesma forma.
• Em casos mais graves, o condomínio poderá registrar ocorrência na delegacia especializada para menores ou na delegacia convencional caso sua região não disponha dessa especialidade, sendo que os pais ou responsáveis pela criança irão prestar os devidos esclarecimentos.
• Em situações mais extremas e insistentes reincidências, quando o infrator e os responsáveis são considerados incapazes de conviver em comunidade, há possibilidade de caracterização de vizinho antissocial retirando-o do condomínio.

Para esses casos o condomínio deverá buscar a solução judicialmente.
É importante que o síndico haja com agilidade e firmeza para que este problema não se torne corriqueiro.