De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada em 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia, os animais domésticos estão presentes em pelo menos 47,9 milhões de domicílios.
Mas apesar de muitos lares brasileiros optarem por um pet, não são todas as pessoas que gostam ou se dão bem com cães ou gatos, principalmente quem mora em condomínio.
A convivência com animais em condomínios é uma discussão antiga e motivo recorrente de conflitos entre moradores, justamente por isso, muitos condomínios proibiam a criação de animais domésticos até pouco tempo. Porém, também em 2019, o Supremo Tribunal de Justiça estabeleceu que os condomínios não podem mais proibir moradores de possuírem animais de estimação
Por isso, separamos aqui algumas dicas para que haja uma boa convivência entre todas as partes.
Dicas para o tutor
Ter um animal de estimação já envolve naturalmente muitas responsabilidades e cuidados, porém para quem mora em condomínio, é preciso também estar atento as regras, e principalmente, ter bom senso, facilitando assim a boa convivência. Veja algumas dicas:
O essencial é ter bom senso para manter a segurança do animal e dos moradores.
Dicas para o síndico
O síndico tem um papel fundamental nessa questão, o de fiscalizar e garantir que o regimento interno do condomínio seja respeitado. Muitos transtornos envolvendo animais de estimação podem ser evitados quando o síndico toma algumas medidas:
É importante ressaltar que as regras devem ser discutidas e aprovadas em assembleia.
Dicas para os moradores
Além do tutor e do síndico, é importante que os demais moradores também saibam como agir, principalmente aqueles que se sentem lesados de alguma forma, veja:
Para que haja uma convivência harmoniosa entre as partes, é importante que todos estejam cientes de seus direitos e deveres.